Tapete vermelho para o diabetes

Lilla Moss, modelo em ascensão, fez sua estreia no ‘red carpet‘ do Met Gala acompanhada de sua mãe, Kate Moss. Ao escolher o look a jovem optou por um vestido em tons de nude e transparente, nomeado pelos estilistas como um “Clássico Burberry”. A modelo fez questão de deixar à mostra o seu monitor de glicemia e a bomba de insulina, assim como fez na passarela da Versace em setembro de 2021.

Lilla tem diabetes tipo 1 (DM1), o que significa que seu pâncreas não produz insulina suficiente para todo seu corpo, o hormônio que regula os níveis de glicose no sangue.

Para o manter a glicemia em dia, ela usa equipamento que monitora os níveis de glicose, 24 horas por dia, que mandam informação direto para os smartphones. Já a bomba de insulina é um aparelho computadorizado, liberando insulina de forma contínua em doses precisas de acordo com a necessidade de cada um e orientação médica. O sensor que avalia a glicose no chamado líquido intersticial cuja leitura é feita pelo smartphone e a bomba, são os pontos brancos no braço e na perna de Lilla, respectivamente

Em entrevista dada à Vogue ‘s In The Bag no Youtube, a jovem conversou abertamente sobre o diabetes e a decisão nada convencional de usar o monitor aparente na passarela da Versace. A iniciativa abre uma ótima discussão sobre a liberdade de escolha e esclarecimentos sobre o diabetes e o equipamento usado para a monitorização do diabetes.

Quando Lilla usa em um evento mundialmente conhecido, e um dos maiores do ano, percebe-se a importância e o impacto positivo da representatividade de pessoas com diabetes, não sentindo vontade de esconder os cuidados e tratamento.

 

Lara Alves, repórter do Projeto Educacional da DC Press, Revista EmDiabetes e Universidade Veiga de Almeida, supervisão de Cris Dissat, Claudia Pieper e Daniela Oliveira. Foto reprodução Youtube.