Cada vez mais temos visto o impacto da representatividade da pessoa com diabetes no meio cinematográfico. O filme “Continência ao Amor” (Purple Hearts) é o mais novo romance, produzido pela Netflix trazendo em seu cerne o diabetes como tema a ser tratado.
A história é retratada de maneira leve, dando importância no que tange ao tratamento da pessoa com diabetes e seus custos no estado da Califórnia (EUA).
A protagonista Cassandra Salazar (Sophia Carson), ou Cassie, é uma aspirante a cantora que trabalha em vários empregos apenas para se manter viva e sustentar seus sonhos. Recém-diagnosticada com diabetes tipo 1 há apenas seis meses, ela luta para pagar o aluguel e a insulina tendo, muitas vezes, que decidir entre pagar por uma ou outra.
A clareza e a entrega da atriz principal à personagem Cassie mostra como a atriz se aplicou em saber como é a vivência de uma pessoa com diabetes, dedicando tempo de pesquisa sobre a condição e não fazendo suposições baseadas em achismos sociais persistentes que muitas vezes são transmitidos na mídia.
A inclusão do tema na narrativa foi feita de maneira natural e realista, os criadores de “Continência Ao Amor” (Purple Hearts), construíram uma experiência única de Cassie com a condição, trazendo elementos que os espectadores que dividem dessa mesma vivência possam se relacionar.
O romance lançado na plataforma de streaming tem como um dos seus objetivos principais fazer com que o público que o assiste se sinta informado sobre como é viver com diabetes, seus atravessamentos e as possíveis formas de tratamento.
*Lara Alves, repórter do Projeto Educacional da DC Press, Revista EmDiabetes e Universidade Veiga de Almeida, supervisão de Cris Dissat, Claudia Pieper e Daniela Oliveira.