Por Trás da Notícia – Congresso da IDF 2017

Muitas vezes, antes da pandemia, vocês devem ter visto as mais variadas coberturas de congressos. Esse tipo de reportagem é especial demais para nós por dois motivos. Um é que adoramos levar a informação em um curto espaço de tempo para vocês. O outro é o desafio de uma mídia independente, como a nossa, se lançar em uma aventura assim.

E o que sentimos? Uma adrenalina maravilhosa.

Para falar de como foi a cobertura do Congresso da International Diabetes Federation, em Abu Dhabi, vamos retroceder um pouquinho na história. É que estar em um evento desse porte e dividir a experiência com vocês vem de uma paixão da equipe. Todos nós temos algo nas nossas vidas sobre essa paixão.

Eu (Cris Dissat), Celso Pupo e a Dra. Claudia Pieper temos um caminho meio longo. Nossa amizade, por exemplo, aumentou já no Congresso da IDF, em Paris, em 2003, quando trabalhava para a Sociedade Brasileira de Diabetes e fizemos a segunda cobertura online da história para o site. Juliana Lessa também tem uma retrospectiva especial, quando viajou sozinha para IDF, em 2013, em Melbourne, e vivenciou a experiência como paciente em um congresso médico. Com certeza, é tanto assunto que essas histórias valem postagens separadas, porque vocês nem imaginam quanta coisa tem para contar.

Quem vai a um congresso assim sempre volta diferente. Um universo de possibilidades se abre e é como se vivêssemos em uma Torre de Babel na horizontal, com gente do mundo inteiro passando, andando, dividindo conhecimento.

Até estar lá

Quando vemos a notícia chegar online – atualmente bem mais fácil – é difícil imaginar a mão de obra que dá e a tensão (boa, tá) de conseguir realizar.

Congresso da IDF

Para chegar até Abu Dhabi, Juliana – e a Cláudia, que depois passaria a ser da equipe da revista, como consultora científica – tiveram uma longa viagem. Antes, tivemos que ver todas as etapas, como se inscrever como imprensa, mandar trabalhos, preparar os itens que poderiam ser os mais interessantes para o público e se adaptar ao fuso horário para publicar as notícias no site e pelas nossas redes sociais.

Para minha rotina, o difícil foi adaptar os horários e receber material da Juliana para publicar. Enquanto ela estava por lá, precisava entender os sentimentos dela e o que acontecia pelos relatos. Ou seja, se eu entendesse tinha que passar a mesma coisa para o público entender.

O próximo desafio da Juliana e Claudia foi se virar por lá, porque diferente dos congressos anteriores não havia uma estrutura tão fácil para a imprensa acompanhar. Juliana, como paciente, tinha que entender o espaço e decidir o que assistir e cobrir. “É muita coisa ao mesmo tempo. No primeiro eu era só paciente, mas no segundo era jornalista acompanhando. Em 2017 contei com a Cláudia para ir decidindo juntas”, conta Juliana.

Mesmo sem ainda ser integrante da equipe da Revista, a Claudia Pieper foi decisiva na ajuda com as escolhas. Por ser uma médica, com profundos conhecimentos em educação em diabetes, ela podia dar as orientações de forma muito certeira.

O resultado? Uma satisfação incrível de poder compartilhar. Talvez seja difícil entender isso, mas quem é de uma mídia independente vai saber. Foi um prazer imenso fazer essa cobertura de longe, com Juliana e Claudia mandando informes, e Celso Pupo e Geraldo Fisher nos bastidores ajudando na logística e publicações.

Sabe aquela expressão “missão cumprida”? Perfeita.