Primeira vacinada do país foi a enfermeira Mônica Calazans e é o primeiro passo para ajudar a salvar vidas. Um domingo histórico, quando as atenções se voltaram para o noticiário na parte no período da tarde, quando emissoras começaram a transmitir, ao vivo, o momento onde a primeira mulher brasileira era vacinada contra a Covid-19.
Aos 54 anos e com perfil de alto risco para o novo coronavirus, ela não deixou de atuar em hospitais e diz que campanha “é recomeço de vida digna para todos”
A enfermeira recebeu a vacina do Butantan e, na sequência, a CNN Brasil transmitiu a vacinação de profissionais de saúde em São Paulo. Para Mônica, a campanha de imunização é uma oportunidade de recomeço para toda a população do Brasil.
“Não é apenas uma vacina. É o recomeço de uma vida que pode ser justa, sem preconceitos e com garantia de que todos nós teremos as mesmas condições de viver dignamente, com saúde e bem-estar”, afirmou a enfermeira, que é obesa, hipertensa e diabética.
A primeira vacinadora do Brasil também é mulher e enfermeira. Jéssica Pires de Camargo, 30, atua na Coordenadoria de Controle de Doenças e mestre em Saúde Coletiva pela Santa Casa de São Paulo.
Com histórico de atuação em clínicas de vacinação e unidades de Vigilância em Saúde, Jéssica já aplicou milhares de doses em campanhas do SUS contra febre amarela, gripe, sarampo e outras doenças. Para Jéssica, o início da vacinação contra a COVID-19 é um marco histórico na própria carreira e, sobretudo, para o Brasil.
“Não esperava ser a pessoa a aplicar esta primeira dose. Isto me enche de orgulho e esperança de que mais pessoas sejam protegidas da COVID-19 e que outros colegas de profissão possam sentir a mesma satisfação que sinto ao fazer parte disso. São mais de 52 mil profissionais de saúde mobilizados nesta campanha e cada um deve receber o devido reconhecimento”, afirmou Jéssica.