ADJ e Campanha 100 anos da Insulina

Dia especial para marcar a descoberta da insulina está movimento o mundo inteiro. A ADJ Brasil preparou atividades digitais em vários canais das redes sociais, como Twitter, Instagram, Facebook e Youtube.

No Youtube, a Associação publicou um vídeo muito interessante sobre a história da descoberta, com o Dr. Dr. Freddy Goldberg Eliaschewitz.

Água e Insulina

O hormônio, desenvolvido em 1921, é uma das descobertas mais importantes para a medicina e pensando na importância da descoberta da insulina, a ADJ Diabetes Brasil lança no dia 27 de julho a Campanha Digital 100 Anos da Insulina – “Ballet da Vida”, buscando retratar, através da arte, a importância de dois líquidos fundamentais para a vida: a água e a insulina.

A iniciativa inclui a criação de um vídeo, com conteúdo narrado e projeção no solo. A produção, que aconteceu no Vale do Anhangabaú, conta com a performance de bailarinos, entre as fontes de água, iluminadas com diversos refletores, representando a importância da insulina na vida de mais de 16,5 milhões de brasileiros com diabetes.

A História

A insulina salvou e salva milhões de vidas ao redor do mundo. Assim, a vida de milhões de pessoas foi preservada com a descoberta. Antes deste feito, na ausência de uma medicação eficaz para o controle do diabetes, as pessoas com a condição eram privadas de se alimentarem, já que suas glicemias se alteravam muito, e consequentemente, morriam ainda jovens de inanição.

Em 1921, o cientista canadense Frederick Banting, junto com o estudante de medicina Charles Best, com o professor da Universidade de Toronto, com John Macleod e com seu assistente James Collip fizeram uma série de experimentos e conseguiram estratificar a insulina, de forma que ao ser aplicada, rapidamente controlava os níveis de açúcar no sangue, acelerando o processo de recuperação dos pacientes. Feito que rendeu aos cientistas o Prêmio Nobel da Medicina em 1923.

No mesmo ano surgiu a primeira insulina disponível em larga escala, Illetin, da Eli Lilly. E meses após este acontecimento, mais uma farmacêutica dá início à produção da insulina Leo do antigo laboratório Novo, atual Novo Nordisk.

Passado um século, a ciência evoluiu. Hoje há insulinas análogas de ação rápida e de ação prolongada, ultrarrápida e até a inalável, além de diferentes formas de aplicação, como: seringas, canetas, agulhas pequenas e finas e bombas de insulina. Com todos estes avanços, no mundo mais de 463 milhões de pessoas com diabetes conseguem viver com diabetes e ter qualidade de vida.