Nos últimos anos, as viagens para fora do Brasil acabaram sendo definidas pelas coberturas dos congressos na área de saúde. Entre os pontos muito interessantes dessa ligação é associar uma cobertura sempre diferente com o aprendizado da cultura local.
Nos congressos, sempre existem brechas para entender como é a vida da cidade e das pessoas. Isso porque além de olhar as ruas e locais típicos, também observamos o comportamento das pessoas circulando nos corredores dos Centros de Convenções, suas roupas, seus estilos de falar ou de se participar. Até o encantamento nos olhares com o local é peculiar.
Imaginem, então, quando isso acontece em uma cidade como Paris. Nosso ritmo de trabalho, eu e a repórter Cris Dissat (que é minha esposa), era sair pelas ruas da capital francesa, depois de um dia inteiro de cobertura do Congresso Mundial da International Diabetes Federation em 2003, em Paris.
Então imaginem se o cansaço, depois de cada dia, iria interferir nas andanças pela Cidade Luz? A cada final de tarde, saímos andando pela cidade, com mochilas e equipamentos nas costas. Outro momento que foi especial foi a cerimônia da abertura do IDF 2003, feita no Museu do Louvre, fechado só para a abertura do congresso.
Podem ter certeza que esse planejamento se reflete no trabalho, porque uma cabeça que se recicla diariamente com cultura, apresenta resultados ainda melhores e especiais. Se você fizer uma cobertura, pegue seu celular ou uma câmera e aproveite os ângulos, cliques e olhares diferentes.