Lentes de Contato e Diabetes

Uma notícia está movimentando as redes sociais – e sentimos isso ao fazer um repost da International Diabetes Federation  – sobre uma lente de contato que ajuda no diagnóstico e em uma das complicações crônicas do diabetes. Pesquisadores da Coréia do Sul desenvolveram tecnologia inteligente que permite o diagnóstico de diabetes e o tratamento da retinopatia diabética através de uma lente de contatos.

O professor Sei Kwang Hahn e sua equipe da POSTECH criaram uma lente de contato fotônica inteligente e um dispositivo que pode diagnosticar diabetes e tratar a retinopatia diabética.

Segundo as informações divulgadas pela IDF, equipe desenvolveu uma lente de contato inteligente, com um micro LED e um fotodetector integrados que podem medir a concentração de glicose nos vasos sanguíneos conjuntivais, analisando a luz NIR. Com esse desenvolvimento, eles conseguiram diagnosticar diabetes.

Quando eles testaram novo equipamento inteligente, para o tratamento da retinopatia diabética em animais (coelhos), encontraram uma redução significativa na produção de novos vasos sanguíneos na retina, verificando a viabilidade clínica das lentes de contato como uma terapia para essa complicação crônica.

Para o professor Hahn “este dispositivo recém-desenvolvido não apenas permitirá que as pessoas com diabetes monitorem seus níveis de glicose no sangue em tempo real, mas também usem o tratamento médico para retinopatia – uma complicação comum do diabetes”.

Com base nos resultados atuais, a equipe do professor Hahn desenvolveu um dispositivo inteligente, que pode analisar a concentração de glicose no suor. Isso é algo que estão trabalhando para verificar se poderia ajudar no diagnóstico de diabetes.

Em relação aos resultados da pesquisa, o professor Hahn disse que o desenvolvimento das lentes de contato LED é algo inédito no mundo. “Agora, precisamos trabalhar para tornar essa tecnologia comercialmente viável e acessível para pessoas vivendo com diabetes. Esse é o nosso objetivo”.

A Revista EmDiabetes lembra que é importante, nesse primeiro momento, acompanhar o desenvolvimento das pesquisas que estão sendo analisadas pelas sociedades científicas brasileiras.