Bem antes da pandemia de Covid-19 chegar, nosso foco era trabalhar o mundo digital como ferramenta de educação em diabetes. Foi, por este motivo, inclusive, que o projeto da Revista surgiu.
O tema vem entrando na programação de atividades voltadas a profissionais de saúde de forma mais intensa agora. Um destes eventos, mais recentes, foi o Diabetes Rio, promovido pela Sociedade Brasileira de Diabetes Regional Rio de Janeiro, presidida pelo Dr. Daniel Kendler.
A Dra. Claudia Pieper, consultora da Revista, participou do evento abordando as várias possibilidades que existem de usar o mundo digital, como podem ser úteis no tratamento, aplicativos e mostrou como a Revista EmDiabetes está inserida nesse contexto. Ela esclareceu também como é importante identificar as melhores fontes, evitando as notícias e informações falsas.
Informação é tratamento
Na apresentação, a Dra. Claudia Pieper listou diversas ferramentas muito úteis e possibilidades não só para pacientes como também para os profissionais de saúde. Um deles foi o projeto Educando Educadores Online. A versão digital de uma iniciativa que vem sendo feita pela Sociedade Brasileira de Diabetes há muitos anos teve ótima aceitação e até mais adesão na versão online.
Outro material muito importante disponível na internet é a diretriz sobre tratamento. O conteúdo está liberado e constantemente atualizado pela SBD, facilitando o acesso à informação por profissionais de saúde de qualquer lugar.
“A educação convencional vem sendo complementada por informações de sites, blogs e outros materiais mais estruturados. Eles são econômicos, eficientes, com acesso de qualquer lugar a qualquer momento”, explicou a endocrinologista. Promoção da saúde, mensagens motivacionais, lembretes de medicamentos e monitoramento da glicemia e sugestões de mudanças nas rotinas estão entre alguns destaques.
O projeto da Revista foi apresentado, composto por um grupo que reúne médico, jornalistas e pessoas com diabetes, onde todo o acesso é gratuito.
A Dra. Claudia reforça a importância de confirmar e saber de que fontes estão vindo as informações, que profissionais integram os grupos online etc. Ela lembra que tirar dúvidas com especialistas e confirmar procedências é decisivo, para não acessar nem repassar notícias falsas sobre tratamento.